quarta-feira, 13 de junho de 2012

No fim de terminar a unidade curricular de Reputação e Responsabilidade Social, queria deixar aqui uma opinião meramente pessoal. Quando se fala hoje em Responsabilidade Social pensa-se em algo banal, algo que está na "moda", um termo que as empresas utilizam nos seus discursos direccionados para públicos principalmente externos, porem essa ideia é errada pois uma organização só ganha com a responsabilidade social. Quando um empresa  se preocupa com os factores que permitem caracteriza-la como uma empresa responsável perante a sociedade onde está inserida, todos os colaboradores da empresa vão-se sentir bastante melhor no seu trabalho o que permite à empresa obter resultados muito melhores do que as empresas que não fazem nada para respeitar a sociedade. Com pequenos pormenores as organizações podem mudar totalmente a sua forma de estar perante os outros, basta que haja uma preocupação constante, com os seus colaboradores, sociedade onde esta inserida, clientes, meio ambiente, entre outros, esta é uma maneira muito pratica e pouco dispendiosa de as empresas conseguirem atingir resultados bastante positivos.
Por fim, podemos dizer de uma maneira muito simples que todos os gestos, acções, preocupações que uma organização possa ter, constroem a sua reputação. 
As empresas devem ter em conta que o capital reputacional tem como base:
- Transparência;
-Lealdade;
-Tempo;

terça-feira, 5 de junho de 2012


Pelo estudo desenvolvido ao longo deste semestre e consequentemente pela pesquisa feita, vou tentar dar uma explicação RSE de uma forma simples.
As empresas descobriram que uma das formas de se tornarem competitivas pode partir de praticar o que está mais correcto a praticar o bem, é altura de as empresas pararem de pensar só em sucesso económico e passarem a visualizar o "bem"desenvolvido pelas empresas de forma abrangente, relacionado o compromisso com o ambiente em que estão inseridas e o desenvolvimento da satisfação das partes interessadas.
A Responsabilidade Social de Empresas hoje em dia é uma forma de gestão estratégica que vai muito além da obrigatoriedade legal e do marketing social, é na verdade o comprometimento permanente da empresa, em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento global da sociedade.

domingo, 3 de junho de 2012

Um exemplo de sucesso de uma organização, que se preocupa em ajudar empresas no que toca a responsabilidade social.

http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/Default.aspx


O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma organização sem fins lucrativos, caracterizada como Oscip (organização da sociedade civil de interesse público). A sua missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável. Criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos oriundos da iniciativa privada, o Instituto Ethos é um polo de organização de conhecimento, troca de experiências e desenvolvimento de ferramentas para auxiliar as empresas a analisar suas práticas de gestão e aprofundar seu compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. É também uma referência internacional nesses assuntos, desenvolvendo projetos em parceria com diversas entidades no mundo todo.

domingo, 13 de maio de 2012

Um exemplo de uma empresa que se associa a associações sem fins lucrativos, com o objectivo de desenvolver vários projectos:


A IBM é actualmente membro de:

GRACE

logo GRACE
A associação GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial) foi formada em Fevereiro de 2000 por um conjunto de empresas, maioritariamente multinacionais, que tinham como denominador comum o interesse em aprofundar o papel do sector empresarial no desenvolvimento social. O GRACE foi a primeira associação portuguesa sem fins lucrativos dedicada à problemática da Responsabilidade Social das Empresas.
O seu principal objectivo é fomentar a participação das empresas no contexto social em que se inserem, procurando disseminar práticas de gestão empresarial socialmente responsáveis.
Participação da IBM em iniciativas do GRACE:

Mão-na-Mão

  • Logo Mao-na-Mão
    Criado em 2001, por iniciativa da PT Comunicações, o Projecto Mão-na-Mão foi na altura uma iniciativa pioneira em Portugal, ao reunir pela primeira vez sob um projecto de características empresariais, diferentes entidades apostadas em concretizar o objectivo comum de levar solidariedade e apoio a segmentos mais desfavorecidos da população.
    A concretização de várias iniciativas neste âmbito, movimentou até hoje mais de 2000 voluntários que ao longo de 21.000 horas do seu tempo de trabalho, beneficiaram directamente mais de 153.000 pessoas ligadas a cerca de 1000 instituições de solidariedade social do nosso país.
    Grupos de cidadãos vítimas de exclusão social, designadamente idosos, crianças em risco, pessoas com deficiência ou com doenças severas, puderam contar ao longo destes anos com o contributo dos milhares de voluntários das empresas parceiras do Mão-na-Mão.
    Este projecto estabelece as condições necessárias para que os colaboradores das empresas signatárias participem nas várias iniciativas promovidas pelo Mão-na-Mão, durante o horário normal de trabalho, sem qualquer perca de benefício inerente à retribuição e assiduidade, assumindo cada empresa a logística necessária à concretização das acções desenvolvidas.

RSE Portugal

  • Logo RSE
    A RSE Portugal - Associação Portuguesa para a Responsabilidade Social das Empresas, como membro nacional da CSR Europe, The Business Network for Corporate Social Responsibility, instituição apoiada pela D.G. para o Emprego e Assuntos Sociais da Comissão Europeia, veio ampliar a acção da RPECS - Rede Portuguesa se Empresas para a Coesão Social.
    A Associação tem como objectivo social a concepção, a execução e o apoio a programas e projectos nas áreas do emprego e formação profissional, e de cariz educacional, social, cultural, científico, ambiental, cívico e económico, fundamentalmente nos âmbitos da cooperação para o desenvolvimento, da protecção e promoção dos direitos humanos e da coesão social.

BCSD Portugal

  • logo BCSD
    O BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação sem fins lucrativos, criada em Outubro de 2001 pela iniciativa das empresas Sonae, Cimpor e Soporcel, associadas ao WBCSD – World Business Council for Sustainable Development, em conjunto com mais 33 empresas de primeira linha da economia nacional, com a missão de transpor para o plano nacional os princípios orientadores do WBCSD.
    A missão principal do BCSD Portugal é fazer que a liderança empresarial seja catalizadora de uma mudança rumo ao Desenvolvimento Sustentável e promover nas empresas a eco-eficiência, a inovação e a responsabilidade social.



Portugal é 'bom aluno' na responsabilidade social

por
Márcio Alves Candoso 21 Março 2006
Portugal está a "acompanhar o barco" no que diz respeito ao número de empresas que têm na agenda questões de sustentabilidade e responsabilidade social.
Ao nível das grandes empresas "o número é já impressionante", diz Nathalie Ballan, sócia-gerente da Sair da Casca, empresa pioneira em Portugal em consultoria de responsabilidade social. No Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, são já 76 as empresas inscritas, mas na próxima assembleia geral, segundo Luís Rochartre, seu secretário-geral, estima-se a entrada de mais seis.
"Portugal é das filiais mais activas" do World Business Council of Sustainable Development (WBCSD), afirma Nathalie Ballan. "É um país pequeno, as pessoas conhecem-se, é fácil partilhar conceitos e valores", refere. Mas só recentemente o País parece ter acordado para as práticas de sustentabilidade e de responsabilidade social. A perspectiva de marketing que lhe está associada, aliás, se à partida poderá parecer uma perversão do próprio conceito, ajuda muito, no entanto, a que ele frutifique. A ideia de que "o capitalismo deve paga tributo à virtude", que serviu de refrão a uma recente conferência mundial do The Economist sobre este assunto, diz tudo sobre de que é que se trata quando se trata de responsabilidade social das empresas.
Segundo Nathalie Ballan, "há uma tendência irritante de associar os males do Mundo às empresas". "Há uma confusão de registo, encorajada pelos movimentos anti-globalização", explica. A consultora sustenta que a "responsabilidade social é o modo inteligente de fazer a gestão desse risco". Desmistificando a razão de ser da responsabilidade social, a consultora refere que a empresa "não é o Pai e a Mãe do trabalhador, não é da sua responsabilidade a vida quotidiana dos seus colaboradores". "Mas pode facilitar", acrescenta.
Segundo a mesma fonte, a responsabilidade social "só faz sentido conectada com o empenhamento no desenvolvimento sustentável". "Não é uma coisa isolada." Do outro lado da moeda, Nathalie Ballan não descarta o "perigo de que a responsabilidade social seja encarada como uma moda". "Trata-se de um movimento que veio para durar", diz. Até porque já há muitas empresas que, de diversas formas, a praticam, mas não tinham, até há pouco tempo, noção disso. "Agora começa a haver sistematização da abordagem e uma reflexão mais integrada", refere. "Uma parte actual da oferta tem que ver com caridade e solidariedade, mas a responsabilidade social não é apenas isso." "A visibilidade momentânea não é o objectivo", sustenta.


Será que as empresas portuguesas ainda se continuam a preocupar com a responsabilidade social ? 
Será que ainda são reconhecidas pela sua preocupação com a sociedade ? 
Será que a crise económica em que vivemos não esconde estes deveres das empresas ? 

terça-feira, 10 de abril de 2012


Responsabilidade Social das Empresas: um contributo das empresas para o desenvolvimento sustentável

ACTO

Comunicação da Comissão Europeia, de 2 de Julho de 2002, relativa à Responsabilidade Social das Empresas: um contributo das empresas para o desenvolvimento sustentável [COM(2002) 347 final – Não publicada no Jornal Oficial].

SÍNTESE

A Comissão apresenta uma estratégia europeia para a Responsabilidade Social das Empresas (RSE). A RSE é a integração voluntária, por parte das empresas, de objectivos sociais e ambientais nas suas operações e nas suas relações com os agentes envolvidos.
A Comissão sublinha que os programas de RSE contribuem para o desenvolvimento sustentável da União Europeia (UE). Além disso, têm um impacto positivo sobre a gestão e a competitividade das empresas, considerando nomeadamente:
  • a globalização do comércio, que leva as empresas a terem actividades e responsabilidades no estrangeiro, incluindo nos países em desenvolvimento;
  • a sensibilização dos consumidores para a imagem e a reputação das empresas;
  • a tomada em conta das actividades de RSE pelas instituições financeiras e pelos investidores, com vista à avaliação dos factores de risco e de sucesso das empresas;
  • a possibilidade de usar as actividades de RSE para desenvolver as competências dos trabalhadores.
Princípios da estratégia europeia
A estratégia de promoção da RSE proposta pela Comissão assenta num conjunto de princípios:
  • a natureza voluntária, transparente e credível das actividades de RSE;
  • a identificação dos domínios em que a acção europeia comporta um valor acrescentado;
  • o equilíbrio entre as acções levadas a cabo no plano económico, social, ambiental e no do interesse dos consumidores;
  • a tomada em conta das necessidades específicas das pequenas e médias empresas (PME);
  • o respeito dos acordos e instrumentos internacionais (nomeadamente os da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e os da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE)).
Acções-chave da estratégia europeia
Em primeiro lugar, a Comissão incentiva o aumento dos conhecimentos sobre o impacto da RSE no desempenho económico das empresas. Desde modo, propõe lançar estudos, actividades de sensibilização e de divulgação da informação.
A partilha de boas práticas entre empresas e entre Estados-Membros deve também ser promovida graças à ligação em rede e à coordenação dos agentes.
As competências das empresas devem ser apoiadas, recorrendo-se nomeadamente aos financiamentos europeus para a formação dos trabalhadores. Além disso, os princípios da RSE devem ser integrados nos programas de formação em gestão de empresas.
A capacidade de acção das PME deve ser reforçada, tendo em conta as suas especificidades e os seus recursos limitados. A Comissão incentiva assim a partilha e divulgação de boas práticas, as associações de PME, a cooperação entre grandes e pequenas empresas e as acções de sensibilização.
Deve garantir-se a transparência das práticas e dos instrumentos de RSE. Assim, a Comissão incentiva a adopção de:
  • códigos de conduta (relativos aos direitos dos trabalhadores, aos direitos humanos, à protecção do ambiente, etc.);
  • normas de gestão (para a integração dos aspectos sociais e ambientais nas actividades quotidianas das empresas);
  • instrumentos de aferição dos desempenhos (como relatórios internos de avaliação);
  • rotulagem dos produtos;
  • normas de investimento socialmente responsável (ISR) para orientar os investidores para as empresas que obtêm os melhores resultados em termos de RSE.
A criação de um fórum europeu pode trazer benefícios para todas as partes envolvidas nas acções de RSE, constituindo um local de intercâmbio de experiências, de cooperação e de identificação dos domínios em que uma acção europeia é necessária. A Comissão convida o Fórum a abordar, em primeiro lugar:
  • a relação entre a RSE e a competitividade das empresas;
  • a contribuição da RSE para o desenvolvimento sustentável, incluindo nos países terceiros;
  • os problemas específicos das PME;
  • a eficácia dos códigos de conduta existentes;
  • as directrizes e os critérios comuns para a avaliação das actividades de RSE;
  • os programas de rotulagem;
  • a divulgação de informação sobre as políticas de investimento socialmente responsável.
Por fim, a Comissão propõe a integração dos objectivos de RSE no conjunto de políticas europeias. Com efeito, em conformidade com a sua estratégia a favor do desenvolvimento sustentável, a UE comprometeu-se a integrar, nas suas políticas, considerações económicas, sociais e ambientais. Para além disso, os princípios da RSE são particularmente importantes para as políticas europeias:
  • de emprego e de assuntos sociais, nomeadamente nos domínios da educação e da formação, da igualdade de oportunidades e da integração social das pessoas com deficiência, da antecipação das mudanças industriais e das reestruturações de empresas;
  • do ambiente, através da avaliação dos resultados ambientais, das ecotecnologias e da ecoeficácia dos produtos (ou seja, a relação entre a quantidade dos produtos e o seu impacto no ambiente);
  • dos consumidores, nomeadamente para a sensibilização dos consumidores para as normas ambientais e sociais;
  • dos contratos públicos, para integrar critérios de ordem social e ambiental nos processos de adjudicação dos contratos públicos;
  • de comércio externo, de relações externas e de desenvolvimento, dirigindo-se inclusive às empresas multinacionais;
  • de administração pública, dado que as instituições europeias se comprometem igualmente a aplicar os princípios da RSE.

terça-feira, 27 de março de 2012


"A Responsabilidade Social das Empresas (RSE) é a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais nas operações quotidianas das organizações e na interacção com todas as partes interessadas. Trata-se de um modo de contribuir para a sociedade de forma positiva e de gerir os impactos sociais e ambientais da organização como forma de assegurar e aumentar competitividade."

"Quando se fala de RSE fala-se, normalmente, da reciclagem do lixo doméstico e industrial, da reciclagem de toners, plásticos e papel, mas também do respeito pelas pessoas com quem se convive diariamente e ainda do apoio que se presta à sociedade."

"Uma organização socialmente responsável tem em consideração, nas decisões que toma, a comunidade onde se insere e o ambiente onde opera. Há quem defenda que as organizações, como motor de desenvolvimento económico, tecnológico e humano, só se realizam plenamente quando consideram na sua actividade o respeito pelos direitos humanos, o investimento na valorização pessoal, a protecção do ambiente, o combate à corrupção, o cumprimento das normas sociais e o respeito pelos valores e princípios éticos da sociedade em que se inserem."

http://www.portaldaempresa.pt/